O mercado de trabalho está mais competitivo que nunca, muitos profissionais, uns com experiências e currículos invejáveis e outros apenas com diplomas impecáveis.  Quem nunca se perguntou, qual seria mais importante na hora de encontrar um emprego?

A diretora executiva da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro, Clarissa Frossard, fala um pouco mais sobre essa questão.

O primeiro ponto principal é desenvolver-se continuamente em novas competências, tecnologias e vivências, o que é essencial para se manter relevante no mercado de trabalho. Algumas estratégias práticas e eficazes para os candidatos que querem evoluir, são:

• Capacitar-se: Investir em cursos, certificações e especializações, mesmo que sejam de curta duração.

• Autodesenvolver-se: Ler livros, artigos, blogs e ouvir podcasts sobre sua área de atuação. Assistir a vídeos educativos e participar de webinars.

• Conectar-se – Desenvolver Networking e trocas profissionais por meio de participação em eventos, conferências e grupos de discussão.

O segundo ponto é de que sim, os diplomas são valorizados, mas se não utilizados e guardados na gaveta de nada adiantam.

“Tem uma coisa que eu aprendi ao longo da minha trajetória, conhecimento que não é aplicado, não transforma nada”, disse a especialista.

O ideal nesse caso é continuar estudando, mas sempre se voltar para a realidade. Porque no fim das contas, o diploma abre portas, mas é a competência aplicada que mantém essas portas abertas.

Por fim, o terceiro ponto é de que as próprias empresas devem repensar o modelo de processos seletivos, assim garantindo a identificação de profissionais com as duas qualidades. O processo seletivo ideal é aquele que equilibra a valorização da formação acadêmica com a análise profunda das experiências práticas e das competências comportamentais.