A briga por administrar 800 milhões por ano durante os próximos dois anos continua acirrada.
A primeira secretaria da mesa diretora da Assembleia Legislativa tem essa função e os candidatos ao cargo começam se multiplicar.
Normalmente uma chapa de consenso é formada e não há disputa pela maioria dos 25 votos dos deputados estaduais.
Ocorre que mesmo com um pré-acordo formado no ano passado em que Max Russi viria como presidente e Janaina Riva na primeira secretaria, fortes ventos palacianos querem substituir Janaina.
Em toda a eleição da mesa diretora é a mesma cantilena “Os poderes são independentes e o executivo não interfere na eleição do legislativo”.
Conversa.
Na tribo “assembleiana” a eleição se dá com a benção do “cacique Paiaguas” ao novo “Urubixaba” sempre; mesmo que Paiaguas negue a tupã essa prática.
Janaina não teria essa benção, portanto, novos candidatos começam a aparecer, todos ligados ao Paiaguás. Já se manifestaram Beto Dois a Um e Dilmar Dal’Bosco, líder do Paiaguas na Assembleia.
Nesse contexto, o deputado Júlio Campos, que vive se escalando para cargos, comissões e posições viu a chance de se candidatar a um lugar de importância na mesa e ter além de seu próprio voto, chamou Janaina para um jantar, que já ocorreu.
Enquanto isso, Mauro Mendes normaliza a pressão arterial longe do cargo e delegou ao Otaviano Pivetta a cantilena: “são poderes independentes etc.” e Eduardo Botelho já adiantou que, mesmo que alguém peça uma “força”, não vai mais dar um empurrãozinho em ninguém.