CUIABÁ DO SUL

“Para onde hei de ir”?

Quando o mensageiro passa a ter mais importância que a mensagem é sinal que o nível de compreensão de quem deveria receber comunicação é insuficiente para o posto.

Mais grave é quando se exige o “português correto”, para que a mensagem seja emitida.

Imagine que você seja um político em campanha e alguém do povo lhe diga: “Nóis lá de casa vota tudinho no sinhô”. É claro que você simplesmente agradeceria e reforçaria o seu número eleitoral. Menos o Abilio Brunini, que não permitiria que o desejo fosse expressado com erros de português e concordância.

Com toda a certeza, se o ex-presidente Jair Bolsonaro fosse recebido em evento oficial da prefeitura de Cuiabá e ameaçasse puxar o coro de “imbrochável” e “incomível”, o prefeito interromperia dizendo que essas palavras não existem no dicionário português.

Nosso prefeito não aceita as dimensões do seu cargo. Age como se fosse um parlamentar que pode escolher quem ele deseja representar. Assim vamos acabar em Cuiabá do Norte e Cuiabá do Sul.

O que parece inconcebível para uns, é sonho para outros.

Enquanto o guarda assiste o homem brigar com a mulher para ver de quem é a culpa por ter esquecido a documentação do veículo em casa, a multa não é emitida e apreensão não é realizada.

Distração de quem não tem o que é exigido, nada além.

Lembrando que a educação oferecida nas escolas municipais, na avaliação do prefeito, é “fake”.

Mas, como o bochincho não será o último, vamos “todes”, “imbrochável” e “incomível”, cantar pelo menos o início na canção “Um Sonhador” de Leandro e Leonardo.

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