As conversas sobre os possíveis candidatos ao senado no próximo pleito trazem, por hora, alguns declarados outros não, e os balões de ensaio que ainda chegarão para deixam o cenário político mais, podemos dizer, divertido.
Os imediatamente lembrados são Janaina Riva, Mauro Mendes, Carlos Fávaro, José Medeiros.
Mas ainda tem Jayme Campos, que pode tentar a reeleição e Antônio Galvan.
Wellington Fagundes tem que se viabilizar ao governo dentro de seu partido (PL), para isso está contando com “São Valdemar”, mas se der errado pode concorrer à reeleição como senador. Na outra ponta o caminho a ser escolhido por Odílio Balbinotti, acaso perca a vaga para Welington.
E Pedro Taques?
Depois de um bom período em silêncio, Pedroca não tem economizado palavras, opiniões entrevistas e críticas. Meia volta, “tchuça” Mauro Mendes.
Dia desses foi convidado a ficar em silêncio após apontar os índices de violência maiores em Mato Grosso no comparativo com o Rio de Janeiro para dizer que Mauro perdeu o controle para o crime organizado e respondeu com “cala boca já morreu”.
De perfil combativo, com excelente avaliação no senado. Se elegeu com mais de 700 mil votos em 2010. Em 2020, em uma eleição suplementar para a vaga da senadora Selma Arruda perdeu a vaga para Carlos Favaro.
Sem condenação por corrupção e com histórico de luta contra o crime organizado, pode ter visto a oportunidade de devolver a Mauro Mendes a derrota maiúscula em sua tentativa de reeleição ao governo. Não esquecendo que são duas vagas ao senado e no campo das probabilidades, os dois poderiam se eleger.
Pode ser a grande alternativa para o eleitor que ainda apresenta simpatias vermelhas (pálidas por hora) e/ou não vota na direita “bolsoafetiva”.
Em janeiro deste ano Pedro declarou não ser candidato a nenhuma vaga nas eleições de 2026.
Mas, mas sabe como né? “Política é como nuvem”, “O momento é outro” ou até a desculpa do Botelho para tantas vezes ser presidente da Assembleia Legislativa, “Eu não queria, mas eles foram lá em casa pedir pra eu me candidatar”.