BEBÊ PASSA BEM

Adolescente teve excesso de sangramento ao ter barriga cortada ainda viva

A diretora da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Alessandra Carvalho Mariano, explicou que Emelly Azevedo Sena, de 16 anos, morreu devido a um excesso de sangramento durante o parto da recém-nascida, no quintal de uma casa no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá. A criança não teve obstrução de oxigênio.

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Emelly foi atraída pelos criminosos na tarde de quarta-feira (12), sob o pretexto de que receberia roupas para a bebê dela. Ao ir até o local, a jovem foi morta e teve um fio enrolado no pescoço. Uma sacola também foi colocada na cabeça da vítima.

Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, confessou ter feito um corte na barriga de Emelly com uma navalha para conseguir ficar com a criança. Durante coletiva de imprensa, Alessandra explicou que o bebê não teve obstrução de oxigênio, indicando que a jovem estava viva do começo ao fim do parto.

A diretora utilizou o termo técnico de concepto, que é o embrião e os anexos que o acompanham, como a placenta e o cordão umbilical.

“Então, assim, a impressão que dá, a hipótese é de que ela tinha que estar viva no momento que fosse retirar o concepto. Tanto é que nós tivemos uma conversa com a médica assistente e o nenê estava ótimo. Então, que, como diz, exatamente com o resultado da necropsia, que ela estava viva do início ao fim do parto, que a gente fala parto mesmo, é um termo técnico. O nenê não privou, não teve uma privação de oxigênio. Então, ela morreu por sangramento”, explicou.

O caso foi descoberto após Nataly ir até o Hospital e Maternidade Santa Helena com o chefe de cozinha Cristian Cebalho de Arruda, de 28 anos, para tentar registrar a criança. Nataly afirmou em depoimento que agiu sozinha e premeditou o crime, armando uma emboscada para Emelly. A jovem teria sido atacada enquanto estava sentada em uma cadeira vendo as roupas que supostamente ganharia. A agressora pegou um fio de internet e estrangulou a jovem.

Na sequência, cortou a barriga da jovem para retirar a bebê e enterrou na cova rasa. O marido da suspeita, Christian Albino Ceballo de Arruda, 28 anos, chegou a ser preso com mais dois homens. Entretanto, eles foram ouvidos na delegacia e depois liberados.

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