Produtor de Michael Jackson e Frank Sinatra, trompetista e amigo de Ray Charles: Quincy Jones morreu aos 91 anos, após uma intensa carreira que o tornou um dos grandes nomes da história da música. Jones morreu no domingo (3) em sua casa de Los Angeles, ao lado da família, informou o seu agente, Arnold Robinson, em um comunicado que não mencionava a causa da morte. “Esta noite, com os corações repletos, mas partidos, nós temos que compartilhar a notícia do falecimento do nosso pai e irmão Quincy Jones”, afirmou a família em um comunicado. “E, embora esta seja uma perda incrível para a nossa família, celebramos a grande vida que ele viveu e sabemos que nunca haverá outro como ele”, completa a nota.
Jones personificou grande parte da história da música: na adolescência foi amigo de Ray Charles, mais tarde foi diretor musical de Dizzy Gillespie, arranjador de Ella Fitzgerald e comandou a última grande apresentação de Miles Davis, que virou o álbum “Miles & Quincy: Live at Montreux”. Natural de Chicago, Quincy Jones produziu de Aretha Franklin a Celine Dion. E provocou um terremoto cultural ao lançar a carreira solo do jovem Michael Jackson, um casamento musical que produziu “Thriller” e mudou o pop para sempre. “Quincy fez de tudo. Ele foi capaz de mostrar sua genialidade em qualquer tipo de som”, declarou o pianista de jazz Herbie Hancock ao canal PBS em 2001.