MELHORES DESTINOS

Quer trabalhar em outro país ou viver como nômade digital?

Nos últimos cinco anos, as buscas por “nômades digitais” no Google cresceram 190% em todo o mundo. No Brasil, o interesse disparou, com um aumento de 250% nos últimos três anos.

A possibilidade de trabalhar viajando e viver em diferentes países pode ser bastante sedutora – mas exige planejamento, e não necessariamente um estilo de vida nômade.

Há uma variedade de recursos que ajudam a identificar os melhores destinos para quem quer se mudar e ampliar as oportunidades profissionais – seja em busca de um novo emprego, com um trabalho remoto já estabelecido ou administrando um negócio digital.

Quais países considerar

Se você se qualifica para um visto de trabalho especializado
Letônia, Irlanda e Islândia ocupam os três primeiros lugares no ranking global de vistos de trabalho da fintech americana Remitly. A análise avalia os países mais fáceis para se mudar como um profissional qualificado ao solicitar vistos de trabalho ao redor do mundo. A Letônia se destaca pela taxa de inscrição baixa e pelo tempo curto de processamento, embora não seja o país mais barato (esse título vai para a Itália). Já o Canadá foi o país que mais emitiu vistos de trabalho até 2023 e ficou em nono lugar na edição mais recente do ranking.

Se você tem um emprego 100% remoto

Vietnã, Tailândia e Indonésia lideram o ranking dos “20 países mais baratos para viver e trabalhar em 2025”, segundo o site The Working Traveler. Receber um salário em dólar ou mesmo em real enquanto vive em um país com custo de vida mais baixo permite economizar mais – uma prática conhecida como geoarbitragem (ganhar em uma moeda e gastar em outra mais fraca). Mesmo que você não esteja focado em poupar dinheiro, morar em outro país oferece uma experiência rica de cultura e comunidade.

Se você é um nômade digital

Costa Rica, Geórgia e Tailândia ocupam o pódio da lista dos “Melhores Países para Nômades Digitais em 2025”, da empresa de consultoria internacional Nomad Capitalist. Os critérios incluem segurança, presença de comunidade nômade, política de imigração, tributação e oportunidades de investimento. A Costa Rica, por exemplo, tem um visto específico para nômades digitais e uma comunidade de expatriados bastante ativa.

O número de nômades digitais deve atingir 1 bilhão em 2035. Nos últimos anos, países de todo o mundo perceberam o interesse crescente dos trabalhadores remotos nesse tipo de oportunidade e abriram as suas portas aos nômades digitais numa tentativa de atrair novos talentos, impulsionar a sua economia e até mesmo aumentar as suas populações.

O primeiro a oferecer o visto de nômade digital para profissionais estrangeiros foi a Estônia. Em abril de 2024, a Itália também se juntou à lista de países que querem atrair profissionais remotos, que também inclui Espanha, Grécia, Costa Rica, entre outros.

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