ENTENDA

O que é a síndrome HELLP, complicação que Lexa teve na gestação

Na segunda-feira (10), Lexa surgiu nas redes sociais para anunciar a morte de sua filha Sofia, nascida no dia 2 de fevereiro. A menina faleceu no dia 5 devido a complicações causadas por um quadro de pré-eclâmpsia precoce grave e síndrome HELLP, motivo pelo qual a cantora estava internada desde janeiro.

O que é a pré-eclâmpsia grave e a síndrome HELLP?

Segundo o Dr. Fernando Prado, especialista em Reprodução Humana, membro da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM) e diretor clínico da Neo Vita, na pré-eclâmpsia grave, além da pressão alta, ocorre o acometimento de órgãos, como fígado, cérebro e rins.

“Quando acontece precocemente, pode desencadear consequências tanto para a mãe quanto para o feto”, afirma o médico. Ele ressalta que uma dessas consequências é a síndrome HELLP, caracterizada pela hemólise (destruição das células sanguíneas), elevação das enzimas hepáticas e a coagulação do organismo inteiro, o que é chamado de CIVD”, explica.

“Para o bebê, a principal complicação é a prematuridade. Além disso, se ocorreu algum problema de falta de falta de oxigenação e desenvolvimento da placenta, essa criança tem restrição de crescimento, o peso fica baixo e os órgãos principais acabam não se formando. Então, essa criança pode não resistir fora do útero por uma falta de maturidade de alguns órgãos, principalmente o pulmão”, completa o especialista.

 

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