Não só nossas vidas estão em nossos celulares, das pessoas com quem trocamos menssagens também.
Isso vale até para semi-deuses.
Tramas que trocavam justiça por dinheiro em Mato Grosso foram descobertas. Desembargadores afastados e um grupo grande de desembargadores, juizes e advogados, se entope de plasil desde que as balas que mataram Roberto Zampieri não atingiram seu celular pessoal e o pararelho foi coletado como prova para ser usado na busca por seus asssassinos.
Não foram condenados, é verdade. Foram somente afastados, enquanto se puxa o fio da meada que irá ligar presentes caros e outros mimo$ com suas decisões em processos que envolveram valiosos bens.
O problema maior é que o crime, se confirmado, ocorreu no Grande Olimpo, onde muitos se tinham como Deuses e não no Limpo Grande, perifieria de Várzea Grande.
A partir de agora, olhando para o número de prescrições de crimes de colarinho, branco e outras cores, que são divulgados pela imprensa, a dúvida é se a justiça é capaz de cortar o suficiente em sua carne até eliminar o problema, ou vai mostrar litros de sangue em discursos e cobrir o resultado da investigação com um band-aid.
Para a pergunta a seguir até Zeus pedirá um tempo para a resposta:
As decisões vendidas terão novos julgamentos?
Estamos falando de possíveis anos de conluio e um sem número de processos onde o direito das pessoas prejudicadas precisa ser restabelecido.
Colegas julgarão colegas, enquanto crescem a vozes que denunciam uma justiça complacente com criminosos.
As dúvidas aqui colocadas bem que poderiam auxiliar os defensores da pena de morte no Brasil a responder quem deveria executar tal condenação.
E voce? Acha que o sistema judiciário brasileiro está maduro o suficiente para a depuração, se necessária?