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Ardor, coceira e vermelhidão estão entre os sintomas da síndrome do olho seco. Este é o mês marcado pelo Julho Turquesa, campanha dedicada à prevenção da doença que se caracteriza pelo ressecamento da superfície ocular, mas que pode afetar muitas pessoas no mês de agosto, aqui em Mato Grosso, quando o clima fica mais seco, com baixa na umidade do ar e queimadas.
E isso é sinal de alerta segundo a Dra Isadora Meyer, médica oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá. “Poucas pessoas têm consciência dos problemas que podem ser gerados ou agravados pela diminuição da lubrificação dos olhos. O uso excessivo de telas, atrelado a baixa umidade, sem os cuidados necessários pode gerar desde alergias a doenças oftalmológicas mais graves.”
A especialista recomenda cuidado, como manter o corpo hidratado, usar óculos com proteção solar, não coçar os olhos, descansar os olhos das telas e instilar colírio lubrificante prescrito por um oftalmologista.
A médica também recomenda que, em caso de qualquer alteração ocular, é importante buscar um especialista, pois a síndrome de olho seco pode ser prolongada e exacerbada pelo uso de determinadas medicações para outras comorbidades, tornando-se necessário tratamentos além do uso de lubrificantes.