A dívida externa bruta do Brasil, conforme dados do Banco Central, alcançou US$ 361,860 bilhões em novembro. Esse valor representa uma redução em relação ao mês anterior, quando a dívida estava em US$ 372,482 bilhões. A composição da dívida revela que a parte de longo prazo soma US$ 265,322 bilhões, enquanto a de curto prazo é de US$ 96,538 bilhões. Em relação à rolagem de empréstimos, a taxa para os financiamentos de médio e longo prazo obtidos no exterior foi de 83% em novembro, uma queda significativa em comparação aos 153% registrados no mesmo mês do ano anterior. Para os títulos de longo prazo, a taxa de rolagem foi de 57%, um aumento em relação aos 32% do ano passado.
Os empréstimos diretos apresentaram uma taxa de rolagem de 104% em novembro, enquanto no mesmo período de 2023 essa taxa era de 171%. Esses números indicam uma mudança nas condições de financiamento e na capacidade de renovação das dívidas externas. Analisando o período de janeiro a novembro de 2024, a taxa de rolagem total se estabeleceu em 107%. Dentro desse contexto, os títulos de longo prazo mostraram uma taxa de 139%, enquanto os empréstimos diretos apresentaram uma taxa de 101%.