MEIO AMBIENTE

Dia do Pantanal: Patrimônio natural e símbolo da luta ambiental

Hoje, dia 12 de novembro, celebramos o Dia do Pantanal, em memória de Francisco Anselmo de Barros, e um seminário na COP30 vai relembrar a luta do ambientalista, que se suicidou em protesto contra a instalação de usinas no bioma há 20 anos.

O ativista conhecido como Francelmo, chocou o Brasil ao atear fogo no próprio corpo durante manifestação contra as usinas no Pantanal. A ação ocorreu em Campo Grande durante um ato ambiental motivado pela luta por preservação do bioma. O ativista deixou cartas denunciando interesses políticos e empresariais prejudiciais ao meio ambiente. Sua memória será homenageada na COP30, destacando a importância de sua causa.

O Pantanal é a maior bacia alagada do mundo, com cerca de 210 mil km², sendo 120 mil km² no Brasil, entre o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul. Com uma pastagens pantaneiras, é uma planície inundada, um imenso reservatório de água doce com vegetação típica e rica biodiversidade, abrigando boa parte da fauna brasileira.

Infelizmente, o bioma sofre impactos de atividades que têm causado sérios problemas ao oecossistema pantaneiro. Um dos principais fatores são as queimadas criminosas, que geram grande perda de biodiversidade vegetal e animal, além de consequências nocivas à saúde humana.

Por ser a maior área úmida continental do planeta, o Pantanal é fundamental para o suprimento hídrico, a estabilização do clima e a conservação do solo. Além disso, abriga diversas espécies animais e vegetais. Por isso, é essencial o debate sobre políticas públicas e projetos ambientais que garantam a preservação do bioma e o seu uso sustentável.

Durante uma atividade da Conferência do Clima (COP30), acontecerá o serminário “Vidas que vão, lutas que ficam: Francelmo, o Pantanal e os defensores do clima” que homenageia o ambientalista e amplia as discussões sobre o Pantanal.

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