A restaurada Catedral de Notre-Dame de Paris celebrou sua primeira missa diante de uma plateia de líderes políticos e religiosos neste domingo (8), um dia após sua reabertura oficial e cinco anos depois do incêndio devastador que chocou o mundo. “Nesta manhã, a tristeza de 15 de abril de 2019 foi apagada”, disse o arcebispo de Paris, Laurent Ulrich. É “um dia muito especial em que a catedral de Paris recupera seu esplendor, como ninguém jamais o conheceu antes”, acrescentou ele diante de cerca de 2.500 pessoas na catedral reformada.
A missa, que incluiu a bênção da água, a consagração do altar, leituras bíblicas, a colocação das relíquias, a bênção do tabernáculo e o rito da paz, durou mais de duas horas. Às 18h30 (14h30 em Brasília), será celebrada uma segunda missa, dessa vez para o público em geral, que só poderá acompanhar mediante reserva antecipada.
Como no dia anterior, vários chefes de Estado estiveram presentes neste domingo, incluindo o presidente francês, Emmanuel Macron. Também compareceram 150 pessoas que vivem em condições precárias, que foram convidadas para almoçar, 150 bispos e um padre de cada uma das 106 paróquias de Paris e das sete igrejas católicas de rito oriental. Macron, que fez um discurso dentro da catedral no sábado, não comungou, respeitando a separação entre Igreja e Estado na França.