CONFIRA

Brasil registra aumento de lixões e busca soluções para erradicação

A meta é acabar com os lixões até o fim de agosto de 2024, mas prazo deve ser prorrogado
A região Nordeste é a mais afetada e concentra 883 lixões irregulares

O Brasil enfrenta um aumento preocupante de 21,1% no número de lixões desde 2014, desafiando a meta estabelecida pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, que tem o objetivo de eliminar essas áreas até o fim deste mês de agosto. Dados do Sistema Nacional de Informações de Saneamento revelam que o total de lixões mapeados saltou de 1.297 para 1.572 na última década, com um crescimento acentuado entre 2019 e 2022. A região Nordeste é a mais afetada, concentrando 883 lixões irregulares. Organizações não governamentais estimam que o Brasil possui pelo menos 3 mil lixões ativos, com descarte inadequado de 33,3 milhões de toneladas de resíduos anualmente. Essa situação alarmante destaca a necessidade urgente de ações efetivas para a gestão de resíduos. A Associação Brasileira de Municípios (ABM) alerta que a meta de erradicação dos lixões é inviável sem o suporte adequado dos governos federal e estadual. Muitos municípios carecem de recursos financeiros para a construção de aterros sanitários, o que torna a situação ainda mais crítica. A ABM defende a implementação de um plano abrangente que inclua a coleta seletiva e o descarte correto dos resíduos.

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