Lexa, a cantora de 29 anos, participou recentemente do programa Fantástico, onde compartilhou sua experiência dolorosa com a pré-eclâmpsia. Durante a conversa com o médico Drauzio Varella, ela relembrou a trágica perda de sua filha, Sofia, que faleceu após apenas três dias de vida. A artista enfrentou uma gestação de alto risco, marcada por um quadro raro de pré-eclâmpsia precoce, que se complicou com a síndrome de Hellp, uma condição que afeta o fígado e as plaquetas.
“A impressão que eu tenho é que não vai ter nem um dia da minha vida que eu não vá chorar. Eles falaram: ‘na medicina, a gente escolhe a mãe’. Eu falei: vou até o meu limite, se possível. E eu realmente beirei a morte tentando salvar minha filha”, compartilhou a cantora.
A artista revelou que, embora os primeiros exames tenham mostrado resultados positivos, sua saúde se deteriorou rapidamente, culminando em falência hepática. Lexa tentou levar a gravidez o máximo que pôde, e a gravidade da situação a levou a momentos difíceis. Ela enfatizou a necessidade de conscientização sobre a pré-eclâmpsia, que é uma das principais causas de morte materna no Brasil.
“Eu sentia uma dor de estômago muito forte. Minha dor de cabeça já não passava, minha mão já estava de uma maneira que já não estava fechando mais… o fígado começou a entrar em falência e não tinha mais para onde ir, nem para mim, nem para ela”, contou a artista.
A pré-eclâmpsia é uma condição que resulta de anomalias na placenta, o que compromete a circulação sanguínea e pode prejudicar o desenvolvimento do feto. Essa complicação pode evoluir para a síndrome de Hellp, que afeta a coagulação sanguínea e pode levar à falência de órgãos.