ELO FAMILIAR

Três dicas para melhorar a relação entre pais e adolescentes

A proximidade é fundamental para fortalecer vínculos afetivos e gerar segurança, confiança e autonomia no jovem
Uma boa relação com os pais impacta diretamente o desenvolvimento dos filhos

Ter um vínculo saudável com os pais proporciona um ambiente seguro e de apoio, em que os adolescentes se sentem mais à vontade para expressar suas dúvidas, medos e opiniões. Isso contribui para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, como a empatia, o respeito e a comunicação assertiva.

Além disso, a presença ativa dos pais ajuda a fortalecer a autoestima dos filhos, orientando-os na tomada de decisões e na construção de valores, o que se reflete em um crescimento mais equilibrado e preparado para lidar com as complexidades da vida adulta.

1. O que você sabe sobre seu filho?

Você conhece os amigos do seu filho? Sabe qual é o esporte preferido dele? Ouve seu dia a dia na escola, como o que aprendeu ou quem conheceu? Parecem apenas detalhes, mas essas informações dizem muito sobre seu filho e a relação de vocês.

Segundo Danielle Admoni, ter conhecimento sobre as características do adolescente, preferências, qualidades e defeitos, é fundamental não só para o relacionamento, mas para entender como seu filho encara o mundo, quais suas percepções e a maneira como lida ou reage a determinadas situações. “Acompanhar a vida de um filho e estar presente nela é o maior benefício que os pais podem proporcionar a ele”, explica.

2. O que vocês fazem juntos?

Estar junto denota a importância que se dá à convivência familiar. O trabalho te sobrecarrega a ponto de você não ter tempo e energia para estar com seu filho? E, quando está com ele, consegue se desligar de tudo (inclusive do celular) e dedicar total atenção? Você interage com suas atividades, seus interesses, seus hobbies?

“Uma relação próxima gera segurança ao adolescente, sendo fundamental para sua saúde mental, autoconfiança e construção de sua autoestima. O mais importante: independentemente do que façam juntos, curta cada minuto de forma genuína, e não por obrigação”, pontua Monica Machado.

3. Quem seu filho procura quando precisa de ajuda?

Você mantém um canal aberto com o seu filho? Por quem ele chama quando está com algum problema? Você sabe de situações sobre seu filho por ele mesmo ou por outras pessoas? Os pais tendem a querer ser o porto seguro de seus filhos, mas nem todos são. “Mesmo sendo pai e mãe, nem sempre o filho os tem como referência de segurança. Muitas vezes, este posto pode ser da avó ou de uma tia, caso o jovem sinta mais afinidade com uma ou outra”, diz Monica Machado.

Para Deborah Klajnman, ser a pessoa a quem seu filho recorre quando precisa requer credibilidade. “Um bom exemplo é nunca menosprezar o que ele está pensando ou sentindo. Mostre que você valida seus sentimentos. Essa postura fará com que o adolescente sinta abertura para expor suas emoções”, aconselha.

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