A taxação de ICMS sobre a energia fotovoltaica deu choque em muita gente.
O deputado Faissal Kalil (PV) conseguiu aprovar projeto que proibia a cobrança de imposto sobre excedente de energia solar. O governo não respeitou alegando inconstitucionalidade.
Em entrevista ao Jornal da Manhã da rádio Jovem Pan Cuiabá, à época, o governador Mauro Mendes espinafrou a Assembleia Legislativa, baseado em parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE), que falava em obrigação da cobrança.
O deputado Faissal foi à justiça e conseguiu a suspensão da cobrança no TJ/MT.
O governador ao perceber o tamanho do fio desencapado, se defendeu dizendo que as explicações deveriam ser dadas pela PGE, que inicialmente falou em recorrer ao STF, coisa que não fez.
Depois de um apagão, o procurador geral Francisco Lopes, disse hoje (08/03) que aguarda um estudo da secretaria de Fazenda para avaliar o impacto financeiro e então decidir se recorre ou não da decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
Enquanto isso Faissal canta de galo.
Pelos corredores da PGE é considerado de muito mal gosto citar o bordão da Ofélia do Zorra Total.