No dia 4 de junho um bando armado invadiu a cidade de Nova bandeirante (1.028 km de Cuiabá), e assaltou uma cooperativa de crédito, fazendo vários reféns que foram posteriormente liberados sem ferimentos.
Agindo no que se convencionou chamar de modalidade “novo cangaço”, onde um grupo numeroso de bandidos, fortemente armado não oferece chance de resistência, seja pelos vigilantes dos estabelecimentos assaltados como a força policia local.
Roubam o dinheiro e levam reféns até pontos distantes da cidade, onde normalmente queimam carros sobre pontes e liberam os apavorados reféns.
Já tem um tempo que não se ouvia falar em ação dessa modalidade em mato Grosso, mas na ultima década vários grupos de bandidos foram presos ou mortos.
Os confrontos também seguem uma mesma linha: reação, tiroteio e a tentativa de socorro aos baleados, mesmo que pelo estado dos cadáveres, num rápido olhar, se nota que morreram no local do confronto.
Como a sociedade vê os confrontos? Com bons olhos. Quantos mais bandidos mortos, mais repercussão e comentários positivos sobre o ocorrido.
Depois do assalto o esperado aconteceu novamente, e tudo corria como sempre: caçada, confronto, mortes, divulgação dos nomes dos bandidos.
Na checagem feita um dos mortos não tinha ficha policial.
Luiz Miguel Melek, era empresário no município e estava trabalhando na zona rural quando foi morto juntamente com outras duas pessoas, essas sim com ficha criminal e envolvimento em crimes da modalidade citada em outros estados.
Antes de qualquer pré-julgamento, é necessário aguardar as explicações!
Um dos amigos do empresário postou nas redes sociais “Essa semana torci pelo Bope em busca de bandidos de banco, hoje choro por um amigo, trabalhador, honesto, pai de família, humilde, muito amigo de todos, morto injustamente, refém de bandidos e agora divulgado como bandido, fazendo com que sua família sofra ainda mais. Que a justiça seja feita! #elenãoerabandido”.
A policia brasileira é uma das que mais mata em confrontos, verdade.
A policia brasileira é uma das que mais morre em confrontos, verdade.