O vereador por Várzea Grande, Kleberton Feitoza (PSB), teria tentado se desfazer de seu celular, o jogando pela janela, após perceber a chegada de Policiais Federais, que cumpriram ontem (11) mandados de busca e apreensão na casa e no gabinete na Câmara do parlamentar. É o que revela reportagem do jornal A Gazeta.
Feitoza é investigado por suposto crime de compra de votos, nas eleições do ano passado, no âmbito da Operação Escambo Eleitoral. Parlamentar chegou a ser levado para a sede da PF e foi liberado em seguida, tendo participado da sessão. Na ocasião, ele disse que seu celular não havia sido apreendido.
Conforme A Gazeta, entretanto, aparelho teria sido localizado por autoridades policiais e é submetido a perícias para extrair conteúdos de conversas, imagens, entre outros dados que possam subsidiar as investigações.
O parlamentar nega as acusações e garante ser vítima de perseguição política. “Eu sou um político. Foi um mandado de busca e apreensão, eu sou um político. Eu estou denunciando muita gente, muitos esquemas, muitas maracutaias em Várzea Grande. É natural que eu seja perseguido, é natural que eu seja atacado, é natural isso aí”.
Sobre sua ida à Polícia Federal, Feitoza sustenta que se dirigiu até a sede porque quis ser ouvido. “Eu fui conduzido porque eu quis falar na PF, justamente pela situação. Porque eu tenho o direito de ir e vir e eu quis acompanhar a PF justamente para falar sobre uma situação que eu não tenho conhecimento”, garante Feitoza.