A falta de captação e tratamento de esgoto no país causou sobrecarga no atendimento SUS e 344 mil internações causadas por DRSAI (Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado) à um custo de 506 reais por internação, no ano passado.
O Instituto Trata Brasil divulgou relatório hoje, que trouxe também o ranking das melhores e piores cidades, onde o saneamento foi avaliado em três dimensões: Nível do atendimento; Melhoria do atendimento e Nível de eficiência.
A classificação referente ao ano de 2024 mostrou que as três melhores são: Maringá (PR); São José do Rio Preto (SP) e Campinas (SP). Mato Grosso não tem nenhuma entre as 10 melhores.
As três piores colocadas foram: Porto Velho (RO); Macapá (AP) e Santarém (PA).
Entre as 10º piores está Várzea Grande na 9ª colocação.
Em 2023 Várzea Grande estava na 12ª e em 2022 em 14ª posição entre as piores.
A tendência de piora deve se agravar. Com a intenção de venda ou concessão do serviço no município, o nível de investimento público, que já é raro, deve desaparecer.
Esses dados devem ser, como sempre são, ignorados, tanto pela população como pelas autoridades.
O cidadão que vive de promessa em promessa para ter água, nem lembra da importância do saneamento básico para a saúde sua e de sua família, já as autoridades estão sempre ocupadas em justificar promessas não cumpridas e não tem tempo para essas bobagens.
Onde não tem água, esgoto é luxo.