O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Max Russi, lamentou o envolvimento do procurador Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva no assassinato do morador em situação rua Ney Muller Alves Pereira, de 42 anos, a tiros no bairro Boa Esperança, em Cuiabá, durante a noite de quarta-feira (9).

A vítima estava nas proximidades da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), quando foi abordada por um atirador que chegou em uma Land Rover e começou a perguntar sobre ele para populares.

Ao avistar a vítima, o suspeito baixou o vidro e efetuou disparos contra o homem, que morreu ainda no local. Ele não resistiu aos ferimentos. Já o atirador fugiu do local do crime, mas se apresentou na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O procurador entregou arma e carro à polícia.

O crime teria sido motivado pelo fato da vítima ter danificado o carro do investigado. Ney já era conhecido na região por causar alguns transtornos além de matar alguns animais na região.

O procurador deverá responder pelo crime de homicídio qualificado pelo motivo fútil e cometido por meio de emboscada.

“Ele se apresentou de forma voluntária e a Assembleia Legislativa de Mato Grosso irá tomar todas as medidas administrativas necessárias. Todos têm direito a ampla defesa, mas não podemos aceitar, nem banalizar um tipo de crime como esse. Uma vida foi ceifada e não podemos admitir isso”, afirmou o presidente.