O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou sua intenção de utilizar o apoio dos EUA à Ucrânia como uma ferramenta para negociar com a Rússia e buscar o fim do conflito. Embora tenha garantido que não abandonará a Ucrânia, Trump demonstrou ceticismo em relação à assistência contínua a Kiev e criticou os ataques ucranianos a alvos militares russos. Ele enfatizou que a resolução da guerra na Ucrânia será uma das prioridades de sua administração e pediu um cessar-fogo imediato. Recentemente, os Estados Unidos autorizaram a Ucrânia a empregar mísseis de longo alcance contra a Rússia, uma mudança significativa na postura americana em relação ao uso desse tipo de armamento. Enquanto se prepara para assumir o cargo em janeiro, Trump está montando sua equipe com aliados que compartilham sua visão de encerrar rapidamente o conflito, incluindo o senador Marco Rubio, que pode assumir o cargo de secretário de Estado.
Em uma reunião com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, Trump discutiu a proposta de um cessar-fogo durante o Natal. No entanto, a Ucrânia negou as alegações de que teria rejeitado essa oferta. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sinalizou a necessidade de uma solução diplomática e indicou que poderia considerar ceder temporariamente partes do território ucraniano, desde que a OTAN reconheça o país como membro. Trump também comentou que a situação no Oriente Médio é mais simples de gerenciar em comparação com o conflito entre Rússia e Ucrânia, ressaltando a importância de uma resolução que beneficie ambas as partes. Sua recente nomeação como “Pessoa do Ano” pela revista Time destaca seu retorno à cena política e sua influência crescente no cenário internacional.