Temos em nosso prefeito um “espichador”. Sim, é assim que age nosso alcaide para justificar suas lutas ideológicas, que deveriam ser travadas no ambiente parlamentar e não no executivo, onde um governo dever ser feito para todos.
Abilio espicha a legislação, para dar âncora em suas grandes batalhas inócuas, que não se traduzem em benefício além de suas páginas na internet.
Apesar de não ter adotado um “lema” para sua administração, bem que caberia “Para fortalecer o canal, dane-se a capital”. Suas maiores discussões sempre são sobre temas irrelevantes para melhoria ou progresso da cidade.
Como a pichação do TODES, o debate nas redes sociais ganhou boçalismo com a resposta da maior autoridade municipal para um cidadão qualquer, que teve a genial ideia de colocar os assuntos caros ao prefeito, como a palavra TODES, nos locais onde é necessária a intervenção do poder municipal, que na interpretação do internauta, se ocupa de assuntos menos relevantes.
Ao sugerir, entre outros locais para a pichação da palavra tão odiada, que fosse escrita nos buracos da cidade para obter a devida atenção, teve a seguinte resposta: “Pode pichar no seu buraco que vamos mandar tampar“.
Qualquer buraco nas ruas, pertence ao prefeito. Lembrando que dias atrás, o líder do prefeito na câmara, vereador Dilemario Alencar, colocava placas nos buracos abertos pela cidade com o dizer “Buraco do prefeito”. Neste caso temos que concordar que o que mudou foi o prefeito, não a propriedade.
Justificando sua gloriosa e indispensável ação, o prefeito fala em punição, que irá verificar câmeras de segurança pra identificar o pichador da palavra.
As pichações com delimitação de território de facção criminosa, como a da foto, não são lembradas. Destaque para a frase “Á lei quem faz é nóis”, para crivo linguístico do prefeito.
No caso das organizações criminosas, deixa de ser crime? Cassar o pichador de “todes” vai fazer mais diferença que quem pichou “C.V.” em vermelho?
Nesse caso, o prefeito encolhe a lei.
Cumpra a legislação Abilio, acabe com pichação em Cuiabá, busque nas câmeras quem picha “C.V” nos muros, casas e fachada de comércios, deixe o português “imbrochável” de lado e não se esquive, os buracos são seus.