"MORRAM SEM ATENDIMENTO"

Sérgio vê “caos total” e pacientes falecendo sem atendimento

O presidente do TCE afirmou que a solução urgente é viabilizar recursos estaduais para sanar os problemas da pasta
O presidente do TCE-MT, Sérgio Ricardo, afirmou que a prioridade da próxima gestão de Cuiabá é a Saúde

O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), Sérgio Ricardo, afirmou que a Saúde de Cuiabá enfrenta um “caos total”. Ele também disse haver pacientes falecendo nos hospitais devido às condições precárias de atendimento.

O conselheiro se reuniu nesta semana com deputados estaduais para discutir sobre medidas emergenciais para resolver os problemas da pasta.

“Estamos vivendo um caos há muitos meses e agora chegamos ao caos total. Os meses de dezembro, janeiro e fevereiro também serão de caos, se não o estancarmos agora. Médicos não estão atendendo, empresas contratadas não estão prestando serviço. Daqui a pouco, os médicos entram de férias…O caos vai se alastrar”, disse.

“Cuiabá tem 600 leitos de Saúde, todos ocupadíssimos. Existe uma fila de gente querendo entrar, mas não há resolutividade. Tem gente morrendo e que vai morrer por falta de medicamentos ou especialistas… O caos ficará maior”, acrescentou.

O presidente defendeu que o Governo do Estado ceda recursos à Prefeitura de Cuiabá para ampliar a capacidade de atendimentos da Saúde. O montante, contudo, deverá ter sua aplicação monitorada.

O intermediador das negociações entre os deputados e a gestão estadual será o desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça, que se disponibilizou a agendar uma reunião para viabilizar o projeto.

“Tenho certeza que o desembargador Orlando Perri marcará essa audiência para que haja uma solução urgente, que é investimento. Não tenho dúvida que o Governo do Estado tem boa vontade e, com certeza, vai querer saber se qualquer centavo que investir será destinado para quem é prioridade”, observou.

“A prioridade número 1 da gestão que entrará em janeiro [do prefeito eleito Abílio Brunini] é a Saúde. Ninguém morre se as aulas não começarem em fevereiro ou faltarem recursos para uma obra, mas morrem se faltar médicos e medicamentos nos hospitais”, completou.

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