O presidente da CPI da CS Mobi, Rafael Ranalli (PL), afirmou que causou “estranheza” ao descobrir que o contrato entre a Prefeitura de Cuiabá e a empresa responsável pelo estacionamento rotativo ficou oito meses sem fiscalização.
O acordo foi firmado em dezembro de 2022, mas apenas em setembro de 2023 o servidor municipal Clóvis de Oliveira foi designado como fiscal do contrato. Em depoimento à CPI, ele revelou que sequer tinha conhecimento da nomeação.
“Nos causa estranheza esse contrato ter sido firmado em dezembro de 2022 e só em setembro de 2023, mais de oito meses depois, foi nomeado um fiscal e um gestor. Nos depoimentos, o fiscal disse que nem sabia que era fiscal e que, quando foi atuar, já não estava mais na função”, afirmou Ranalli.
Durante o depoimento na última quinta-feira (27), Clóvis explicou que só descobriu a nomeação dias depois e que apareceu como fiscal do contrato da CS Mobi por apenas nove dias.
Após esse período, a responsabilidade pela fiscalização do contrato passou para a Arsec (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá). Segundo Ranalli, um dos próximos passos da CPI será convocar o responsável pela fiscalização na Agência para prestar esclarecimentos.