Foi mantida a prisão do vereador Paulo Henrique (MDB), pelo Juiz João Francisco Campos de Almeida. A decisão foi pronunciada na noite de sexta-feira (20), em seguida da audiência de custódia.
O vereador é indicado como um dos líderes de um esquema de lavagem de dinheiro para uma facção.
Segundo as investigações da Polícia Federal, o vereador recebia propina para conseguir que fiscais da Secretaria Municipal de Ordem Pública dessem as licenças necessárias para a realização de eventos em casas noturnas de Cuiabá.
A defesa, patrocinada pelo advogado Ricardo Spinelli, chegou a pedir a soltura dele na audiência, mas o pedido foi negado. Agora, vai entrar com recurso de Habeas Corpus no Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
O vereador ficará preso no presídio Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande.
Paulo que é candidato à reeleição por Cuiabá, foi preso na manhã de sexta-feira (20) durante o cumprimento de mandados da Operação Pubblicare, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro e organização de eventos ilegais vinculados a uma facção. Essa é a segunda vez que o parlamentar é acusado de envolvimento em esquemas de corrupção, a primeira foi na Operação Ragnatela.