LUTA PELAS MULHERES

Primeira-dama defende que as leis contra o feminicídio sejam mais duras

Virginia Mendes, a primeira-dama, defendeu que as leis penais contra feminicídio não são endurecidas por “falta de vontade política” do Congresso Nacional.

“Falta vontade política [em Brasília], porque a maioria [dos parlamentares] são homens e geralmente não pensam muito nas mulheres. Hoje pode ser sua irmã, sua esposa ou sua filha”, disse.

“A gente precisa mudar essa lei que é arcaica, antiga. Precisamos lutar e trabalhar por isso, porque nossas mulheres estão morrendo e vemos isso com frequência”, incluiu.

A primeira-dama cobrou celeridade na revisão do Código Penal. Ela citou o feminicídio contra Raquel Cattani, filha do deputado estadual Gilberto Cattani (PL), como exemplo de barbárie. Ela foi assassinada por 34 facadas a mando do ex-marido.

“Não é o Governo do Estado que faz e nem o municipal, são nossos representantes em Brasília, deputados federais, senadores, presidente e ministros. Eles têm que lutar para que as mulheres não passem mais por isso”, disse.

“Há poucos dias foi a filha do Cattani, que é um deputado, então estamos pedindo para os deputados, para quem está no poder, para o presidente da República que olhe por nós mulheres, por todas nós”, encerrou.

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