EM INVESTIGAÇÃO

Por que os Estados Unidos não gosta do Pix?

Novos sistemas de pagamento em países emergentes preocupam gigantes americanas do mundo financeiro e plataformas de tecnologia
A investigação comercial aberta pelos Estados Unidos contra o Brasil levantou uma dúvida entre os brasileiros: por que a maior potência econômica do mundo está preocupada com o Pix?

A resposta envolve poucas, mas grandes empresas do mundo financeiro – como as operadoras de cartão de crédito  e as plataformas de tecnologia – como as donas dos aplicativos de mensagem.

Nesses dois mercados, multinacionais norte-americanas como Visa, Mastercard, Google, Apple ou WhatsApp lideram seus mercados globais. Essas marcas, porém, encaram esses novos sistemas de pagamento como concorrentes.

A criação de sistemas de pagamentos instantâneos tem sido um fenômeno, especialmente em países emergentes.

Em 2020, o Brasil lançou um sistema: o Pix. Novamente, o ambiente foi criado por um órgão público: o Banco Central do Brasil. O sucesso foi instantâneo , especialmente pela popularidade dos telefones celulares na população indonésia e brasileira. Além disso, ambas operações são gratuitas para os clientes.

Grandes empresas norte-americanas encaram esses sistemas como um concorrente a meios de pagamentos tradicionais, como os cartões de crédito, ou os aplicativos de transferência de dinheiro, como Apple Pay, Google Pay ou o WhatsApp Pay.

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