PROBLEMAS

Moretti nomeia nova secretária de Planejamento e mantém comando do DAE

A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), anunciou nesta quarta-feira (23) a nomeação da advogada Drielli Martinez Ferreira Lima como secretária interina de Planejamento do município. Antes de divulgar a mudança, a gestora negou qualquer intenção de substituir o coronel Sandro Azambuja no comando do Departamento de Água e Esgoto (DAE/VG).

Drielli Martinez assume a função anteriormente ocupada por Fabyane Akemi Nagazawa, que agora foi designada para o cargo de subsecretária de Administração. A nova secretária também é formada em ciências contábeis, possui especialização em direito tributário e em administração hospitalar.

A prefeita defendeu a permanência do coronel no cargo, após ele ser alvo de críticas por parte de vereadores devido aos frequentes problemas no abastecimento de água da cidade. Segundo ela, não haverá mudança na liderança, que passará por estudos visando uma possível concessão à iniciativa privada. As declarações sobre Azambuja foram feitas durante a cerimônia de assinatura do contrato entre o Governo do Estado e o Hospital Israelita Albert Einstein, relacionado à administração do Hospital Central, em Cuiabá, na noite desta terça-feira (23).

“Até agora mantém o coronel, a gente está trabalhando em outras frentes para fortalecer o DAE”, afirmou a prefeita. Flávia também destacou que tanto ela quanto seus aliados no PL, o vice-prefeito Tião da Zaeli e o líder do governo na Câmara, Samir Katumata, mantêm um bom relacionamento com os parlamentares.

Para a prefeita, o cenário é tão favorável que ela acredita na aprovação do projeto de privatização pela Câmara Municipal. “Eu acredito que sim, está tudo alinhado com os vereadores, eles sabem da nossa necessidade, da necessidade de Várzea Grande para a concessão privada. (A conversa) Positiva, 100% positiva”, garantiu Flávia.

Flávia esclareceu que os transtornos enfrentados pelo DAE/VG são causados por atos de vandalismo e, mais recentemente, pela queda de tensão na rede elétrica na área de captação, um problema que, segundo ela, não é de responsabilidade nem do município, nem da autarquia.

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