O governador Mauro Mendes (União Brasil) rechaçou comparações do BRT (ônibus de trânsito rápido) com o VLT (veículo leve sobre trilhos). Mendes garantiu que o novo modal será entregue, no entanto, foi necessário rescindir o contrato com o consórcio, pois as empresas estagnaram quando o projeto atingiu os 18%.
“Não sei quem falou, mas está totalmente desinformado. Pessoas desinformadas falando até compreendo. Mas pode ser os adversários maldosos. A eles eu digo: ‘vocês estão muito enganados, não tem corrupção, propina, teve uma empresa contratada que performou mal. O governo deu oportunidade, fez tudo o que tinha que fazer e está rescindindo o contrato de peito aberto. É diferente do VLT que foi história de corrupção que muitos políticos participaram, inclusive, alguns que estão criticando”, disparou o governador nesta terça-feira (25).
Segundo o jurídico das empresas, o ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), defensor do VLT, não liberava as licenças. Emanuel só cedeu quando o Judiciário entrou em campo, obrigando a emissão da “papelada”.
De acordo com o governador, a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra-MT) estuda com a Procuradoria Geral do Estado (PGR-MT) a possibilidade de conciliação com o consórcio. Caso o diálogo avance, as empresas executariam um trecho do projeto e uma segunda empreiteira seria contratada emergencialmente. Indiferente da resolução, o governador assegurou que o modal será concluído.
“Ao cidadão, eu digo para ficar tranquilo. O governo cuida disso com responsabilidade, como sempre fez em Cuiabá e vamos ter uma solução em breve. De vez em quando, acontece isso. Já rescindimos outros contratos de empreiteiras. O governo paga direitinho, não cobra nada mais do que está no contrato”, finalizou.