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Mato Grosso registrou mais de 3 mil casos de chinkungunya só em 2025

No momento, Mato Grosso registrou 3,7 mil casos de chinkungunya apenas em 2025, de acordo com dados do Painel Arboviroses, da Secretaria de Estado de Saúde (SES). A maioria dos casos confirmados são de Rondonópolis, que concentra 29% dos casos, sendo 1.085 registros.

Em seguida, estão Cuiabá, com 881 casos confirmados; Cáceres, com 303; Várzea Grande (277); Pontes e Lacerda (178); Jaciara (169); Cláudia (131); Chapada dos Guimarães (114); Poconé (106); e Vila Bela da Santíssima Trindade (70).

Foram registrados casos em 63 municípios. Já as maiores taxas de incidência nos últimos 21 dias, que contempla o índice de casos por habitantes, foram de São José do Povo (939); Cláudia (917); Chapada dos Guimarães (526); União do Sul (468); Rondonópolis (403); e Jaciara (392).

Assim como a dengue e a zika, a chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Neste período de chuvas, existe a possibilidade de aumento na proliferação do mosquito transmissor, por isso a importância de se redobrar a atenção com os cuidados.

Os sintomas da chikungunya são febre alta de início súbito, dores intensas nas articulações, dores musculares, cefaleia, fadiga e erupções cutâneas. As dores articulares podem persistir por semanas ou até meses, causando grande impacto na qualidade de vida dos pacientes. Embora raramente seja fatal, a chikungunya pode ser debilitante, especialmente em idosos e pessoas com condições de saúde preexistentes.Não há tratamento antiviral específico, sendo o manejo focado no alívio dos sintomas com analgésicos e anti-inflamatórios.

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