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Lula prevê ascensão de Le Pen ao poder na França: ‘Chegou para mim, está chegando para ela’

Presidente do Brasil mencionou que, assim como ele e outros políticos enfrentaram várias derrotas antes de serem eleitos, a líder da direita francesa também está persistindo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (1º) que a líder da direita nacionalista na França, Marine Le Pen, está próxima de ascender ao poder. Durante uma entrevista à Rádio Princesa, em Feira de Santana (BA), o petista comparou a trajetória de Le Pen às suas próprias experiências políticas e à de outros políticos que persistiram até chegar ao poder. Lula mencionou que, assim como ele e outros políticos enfrentaram várias derrotas antes de serem eleitos, Le Pen também está perseverando. “Eu acho que o dia do Zé Neto vai chegar. Chegou para mim. A Le Pen, na França, depois de perder tanto, ela e o pai dela, está chegando para ela. A gente tem que teimar”, disse o presidente, referindo-se ao deputado federal petista Zé Neto, que concorrerá à Prefeitura de Feira de Santana pela sexta vez.

Marine Le Pen e seu partido, a Reunião Nacional (RN), venceram o primeiro turno das eleições legislativas na França, que ocorreu neste domingo (30). A eleição para a Assembleia Nacional ainda terá um segundo turno no próximo dia 7 de julho, que decidirá os deputados dos 577 distritos eleitorais do país. A RN precisa vencer em mais distritos no segundo turno, onde enfrentará candidatos de centro e esquerda, que devem se aliar para evitar a vitória da líder direitista. O partido de Le Pen, liderado anteriormente por seu pai, Jean-Marie Le Pen, passou por um processo de moderação sob sua liderança. Marine Le Pen expulsou o pai do partido e mudou o nome de Frente Nacional para Reunião Nacional, buscando afastar-se de posições extremistas.

Lula, em sua entrevista, também abordou outros temas, como as eleições nos Estados Unidos, onde expressou seu apoio ao presidente Joe Biden, e a guerra na Ucrânia, reiterando a necessidade de um acordo de paz. Além disso, ele voltou a criticar a atual política do Banco Central do Brasil e defendeu mudanças na sua autonomia.

Fonte: Jovem Pan

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