SALVAR VIDAS

Lei de vereador é sancionada e cria Dia Municipal do Doador de Órgãos

Com a pandemia da Covid-19, o número de doadores caiu 26% no país, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).
Créditos: Assessoria

O Dia Municipal do Doador de Órgãos, instituído pela Lei nº 6.670, passa a ser comemorado anualmente em Cuiabá, na data de 27 de setembro. Com a normativa, o vereador Dr. Luiz Fernando do Republicanos, busca conscientizar e sensibilizar a população cuiabana sobre a importância do assunto, tendo em vista que ainda é de difícil entendimento entre as pessoas.

“É um assunto muito polêmico ainda, com alto índice de recusa familiar. Essa lei vai contribuir com a mudança de mentalidade  e, consequentemente reduzir a fila de espera na doação de órgãos da Capital”, destaca o vereador que é presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal e o único médico da atual legislatura.

Dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) apontam que a situação complicou mais ainda com a pandemia da Covid-19, onde o número de doadores caiu 26% no país.

“A negativa familiar é um dos principais motivos para que um órgão deixe de ser doado. É importante que todos saibam que um doador  pode salvar até 8 vidas! E é aí que entra a importância dessa lei”, explica.

PROTOCOLO PARA DOAÇÃO – Para que uma doação possa ser realizada, os hospitais devem cumprir um criterioso protocolo: primeiramente realiza uma bateria de exames até que seja comprovada a morte encefálica do paciente, quando o cérebro para de funcionar de modo irreversível das funções cerebrais, no qual o doador é capaz de salvar a vida de até oito pessoas, ou melhorar a qualidade de vida de mais de 20. O diálogo entre os profissionais e os familiares sobre a doação de órgãos é feito de maneira cuidadosa e humanizada, respeitando o momento de dor pela perda do ente querido.

O principal ato para ser um doador de órgãos e tecidos é a declaração deste desejo para a família. No Brasil, não é necessário deixar nada por escrito, basta avisar sua família, dizendo: “Quero ser doador de órgãos”. A doação só acontece após a autorização familiar. Quando a pessoa não declara este desejo, a família pode ficar em dúvida, por isso é muito importante que toda pessoa que tem esse desejo, declare-o para seus familiares.

(Da Assessoria)

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