SITUAÇÃO FICA FEIA

Hackers atacam STF, Polícia Federal e Anatel após bloqueio do X

Primeiras análises sugerem que os ataques foram realizados por meio de um ataque DDoS, que consiste em inundar os sites com um grande número de acessos simultâneos
Escritório de advocacia Barci de Moraes, vinculado à família do ministro Alexandre de Moraes, também foi afetado

Um grupo de hackers assumiu a responsabilidade por uma série de ataques direcionados a instituições como o Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal (PF), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o escritório de advocacia Barci de Moraes, vinculado à família do ministro Alexandre de Moraes. As primeiras análises sugerem que os ataques foram realizados por meio de um ataque DDoS, que consiste em inundar os sites com um grande número de acessos simultâneos, visando sobrecarregar suas redes. Esses incidentes começaram a ocorrer após a decisão de Moraes de bloquear o X, antigo Twitter, em razão de desobediência a ordens judiciais. Informações de dois delegados da Polícia Federal indicam que a rede interna da corporação ficou fora do ar desde a tarde de terça-feira (3), e os sites da PF estão inacessíveis para o público. O escritório Barci de Moraes também enfrenta dificuldades, com seu site fora do ar, enquanto a Anatel reportou um aumento nos ataques direcionados ao gabinete de Moraes.

O STF comunicou que seu site ficou indisponível por menos de dez minutos na última sexta-feira, dia 30, e que a equipe técnica conseguiu restabelecer o acesso rapidamente. Os ataques DDoS, que geralmente não visam roubo de dados, podem ser contidos em menos de 24 horas por órgãos públicos, que têm se preparado para lidar com esse tipo de incidente. Diante do crescimento desses ataques, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) emitiu um alerta para gestores públicos, destacando que os ataques DDoS estão entre os problemas de cibersegurança mais comuns no mundo, resultando em significativa indisponibilidade de serviços e redes. O GSI enfatiza a necessidade de que os gestores tratem com urgência as vulnerabilidades cibernéticas identificadas em alertas e recomendações.

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