Para o prefeito da capital, a prisão de Stopa é uma “grande injutiça”. Segundo Emanuel Pinheiro (MDB), a situação pareceu orquestrada para “criar um espetáculo”.
Stopa foi conduzido pela Delegacia Especializada em Meio Ambiente (DEMA) sob acusação de crime ambiental enquanto realizava uma vistoria nas obras da segunda etapa do Mercado Antônio Moisés Nadaf, conhecido como Feira do Porto.
“Vejo uma perseguição injusta. Parece que tudo foi armado para criar um espetáculo: havia mídia pronta, câmeras posicionadas, como se estivessem esperando por isso. Não quero parecer injusto, mas é evidente que estamos lidando com algo desproporcional”, afirmou.
Segundo informado mais cedo pela própria Prefeitura, por meio de nota, a denúncia feita a Polícioa Civil tratava de resíduos de pisos, provenientes da obra, que haviam sido “depositados temporariamente na área externa do local”. A remoção estava programada para ocorrer ainda nesta quinta, conforme o Município. Para Emanuel, a ação no local da obra foi desproporcional.
“Se o problema é o descarte de resíduos da obra, vamos ser francos: esse tipo de material, como concreto, não representa um dano ambiental significativo. Ainda mais em um estado onde vemos problemas ambientais de verdade sendo ignorados, como garimpos ilegais e desmatamentos em grande escala”, finalizou.