No segundo trimestre de 2024, a taxa de desemprego no Brasil registrou uma queda significativa, alcançando 6,9%. Este é o menor índice para esse período desde 2014. O recuo foi observado em 15 das 27 Unidades da Federação, com destaque para os Estados com as maiores taxas de desocupação: Pernambuco (11,5%), Bahia (11,1%) e o Distrito Federal (9,7%). Em contrapartida, Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Rondônia (3,3%) apresentaram os menores índices. A pesquisa revelou que a população desocupada teve uma redução superior a 10% em todas as categorias de tempo de busca por emprego. O número de pessoas que estavam à procura de trabalho por dois anos ou mais caiu para 1,7 milhão, o que representa o menor número desde 2015. Essa diminuição é um indicativo positivo para o mercado de trabalho brasileiro.
A taxa de informalidade no país foi de 38,6%, com o Estado do Pará liderando (55,9%). Por outro lado, Santa Catarina se destacou com a menor taxa de informalidade, que foi de 27,1%. Esses dados refletem as disparidades regionais no mercado de trabalho e a necessidade de políticas que promovam a formalização. Em relação ao rendimento médio real da população ocupada, houve um crescimento nas regiões Sul e Nordeste em comparação ao trimestre anterior. A taxa de desemprego variou entre gêneros, sendo de 5,6% para homens e 8,6% para mulheres. Além disso,foi mais elevada entre aqueles com ensino médio incompleto (11,5%), enquanto os que possuem nível superior completo tiveram uma taxa de apenas 3,6%.