Chile, Argentina, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai rejeitaram nesta sexta-feira (23) o anúncio do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela, que certificou a vitória do presidente do país, Nicolás Maduro, nas eleições de 28 de julho. Em comunicado conjunto divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores do Chile, os governos dos 11 países duvidaram “da suposta verificação dos resultados do processo eleitoral de 28 de julho, emitida pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano, que pretende validar os resultados infundados emitidos pelo órgão eleitoral”.
Da mesma forma, expressaram profunda preocupação e rejeição às “violações de direitos humanos realizadas contra cidadãos que pacificamente exigem o respeito ao voto dos cidadãos e o restabelecimento da democracia”. A presidente do TSJ, a chavista Caryslia Rodríguez, que liderou a revisão judicial dos resultados, anunciou na quinta-feira que a Câmara Eleitoral validou os resultados das eleições de 28 de julho emitidos pelo CNE.
A maior coalizão opositora venezuelana, a Plataforma Unitária Democrática (PUD), alega que seu candidato, Edmundo González Urrutia, venceu a eleição presidencial por uma ampla margem e divulgou “83,5% das atas eleitorais” para reforçar sua reivindicação, que foi apoiada por vários países e organizações nacionais e internacionais.