Há uma década, aconteceu um abandono generalizado de jegues em todo o Nordeste. Com a facilidade de financiamento de motocicletas os jegues perderam a função e passaram a ser um estorvo para população que antes dependia, em muito, do animal. De patrimônio cultural a praga, foram largados pelas rodovias, fazendo prefeitos “guerrearem” no carregamento de caminhões com os animais abandonados e soltando em cidades vizinhas, que por sua vez recolhiam os animais e mandavam para outra cidade.

No Rio Grande do Norte, um promotor fez um churrasco de jegue para incentivar o uso como alimentação.

O prefeito Abílio Brunini começou a cumprir uma de suas promessas de campanha, que é de colocar os dependentes químicos em situação de rua em um ônibus, pagando a passagem, para que se tornem problema de outro prefeito em outra cidade.

Ninguém será obrigado a ir embora, ao mesmo tempo que interrompe o fornecimento de alimentação pela prefeitura e quer proibir ONG’s e população de doarem comida para os moradores de rua.

Sem dúvida, a fome, facilita a decisão de ir embora.

Pronto. Cuiabá já tem seus jegues para se livrar.

Como de fato ninguém liga, melhor o ônibus que a churrasqueira.