O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), afirmou que não descarta a possibilidade de rescindir o contrato com o consórcio responsável pela implantação do BRT (Bus Rapid Transit) em Cuiabá e Várzea Grande, devido aos sucessivos atrasos na obra.

Segundo o gestor, o governo está analisando cuidadosamente a situação para tomar uma decisão embasada. O governador ressaltou que, embora a rescisão contratual seja um caminho complexo e demorado, pode se tornar inevitável caso o consórcio não apresente avanços significativos.

“O desempenho da empresa está horrível e o governo paga literalmente em dia”, criticou Mendes em entrevista à rádio Jovem Pan.

A obra do BRT deveria ter sido concluída, mas segue em ritmo lento. Mendes destacou que o governo tem feito a sua parte ao garantir os pagamentos em dia e intensificar a fiscalização. Ele também mencionou que conversará com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) antes de tomar uma decisão final sobre o contrato. Ainda sem previsão concreta para a entrega do novo modal de transporte, o governador admite que pode não conseguir inaugurar o BRT durante sua gestão.

“O desempenho não está bom, estamos finalizando algumas tratativas internas e em breve vamos ter um desfecho positivo, que eles melhorem de vez, ou até um possível rompimento de contrato. Romper um contrato é um caminho dolorido, porque isso pode demorar muito tempo, então evita-se sempre isso. Mas aqui já extrapolou o limite. A expectativa é resolver o problema e, a partir daí, estabelecer um novo cronograma”, declarou.