O programa de videomonitoramento do Governo de Mato Grosso, o Vigia Mais MT, já apresentou resultado positivo no município de Juína, onde os índices de criminalidade tiveram a redução de até 44% em 2024, em comparação com 2023. O município possui 199 câmeras, que foram instaladas no final de dezembro de 2023, aliando a tecnologia ao trabalho das forças policiais.
“A chegada das câmeras melhorou tudo. Esse projeto é uma bênção na vida da população de Juína. As câmeras contribuem com o trabalho dos policiais e intimidam a ação dos criminosos. Também ajudam a solucionar crimes com a identificação e prisão de bandidos”, afirmou o vice-prefeito Geremias da Silva Lima, em exercício na função de prefeito.
De acordo com dados do Observatório de Segurança Pública de Mato Grosso, órgão da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), Juína registrou uma queda de 44% no número de roubos e de 16% no de furtos, na comparação de 2024 com 2023. As estatísticas, consolidadas na semana passada, mostram que em 2024 ocorreram 9 roubos no município, enquanto no ano anterior, 2023, foram 16 casos. Já os furtos, na comparação com os mesmos anos, caíram de 235 para 198.
Em Juína, as câmeras do Vigia Mais MT estão instaladas em pontos estratégicos de ruas, avenidas, praças e escolas reforçando as ações de segurança pública.A parceria firmada com a Prefeitura Municipal, efetivada com assinatura de termo de cooperação, garantiu ao município a instalação de 115 câmeras de videomonitoramento de três modelos: fixas, speed domes e OCR’s. O acompanhamento das câmeras é feito em tempo real, no Centro Integrado de Operações de Cuiabá, pelos policiais que atuam no município e representantes da prefeitura devidamente autorizados pela Sesp.
Já a parceria com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) levou para Juína mais 84 câmeras similares, as quais monitoram áreas internas e vias do entorno das escolas estaduais. Conforme o prefeito, até o trânsito da cidade melhorou com a chegada da vigilância eletrônica. “Mudou o comportamento dos motoristas e motociclistas, que passaram a circular nas ruas com menos velocidade”, afirmou Geremias.