Deputados e especialistas têm discutido, em comissão especial, os desafios da implementação da política nacional de combate ao câncer na sociedade. A lei que instituiu a política nacional de prevenção e controle do câncer no SUS foi sancionada no ano passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O presidente da Comissão na Câmara, Wellington Prado, do Solidariedade de Minas Gerais, afirmou que a lei representa um importante avanço nos cuidados aos pacientes no país. “No país nós temos leis que pega e leis que não pega. Essa é uma lei muito importante, será um marco para o Brasil”, explicou o presidente da Comissão da Câmara. “É muito importante a gente determinar o ciclo completo dos pacientes com câncer, e é isso que determina a nova política”, disse.
A última estimativa divulgada pelo Inca no ano passado aponta que são esperados 704.000 novos casos de câncer no Brasil entre 2023 e 2025. As regiões Sul e Sudeste concentram 70% da incidência. Ao todo, foram contabilizados 21 tipos de câncer no país. O tumor maligno mais frequente é o de pele, com mais de 31% dos casos, seguido pelos de mama, próstata, cólon e reto, pulmão e estômago.
A implementação da política nacional de combate ao câncer enfrenta desafios significativos, incluindo a necessidade de monitoramento contínuo e a adaptação dos serviços de saúde para atender à demanda crescente. A pandemia de COVID-19 desviou recursos e atenção, dificultando a execução plena das novas diretrizes. No entanto, a determinação de autoridades e especialistas em saúde pública é crucial para superar esses obstáculos e garantir que os pacientes recebam o tratamento necessário.
Fonte: Jovem Pan