AVANÇO NOS CUIDADOS

Câmara: Política de Combate ao Câncer está em discussão

Presidente da Comissão na Câmara, Wellington Prado, do Solidariedade de Minas Gerais, afirmou que a lei representa um importante avanço nos cuidados aos pacientes no país

Deputados e especialistas têm discutido, em comissão especial, os desafios da implementação da política nacional de combate ao câncer na sociedade. A lei que instituiu a política nacional de prevenção e controle do câncer no SUS foi sancionada no ano passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O presidente da Comissão na Câmara, Wellington Prado, do Solidariedade de Minas Gerais, afirmou que a lei representa um importante avanço nos cuidados aos pacientes no país.  “No país nós temos leis que pega e leis que não pega. Essa é uma lei muito importante, será um marco para o Brasil”, explicou o presidente da Comissão da Câmara. “É muito importante a gente determinar o ciclo completo dos pacientes com câncer, e é isso que determina a nova política”, disse.

Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelam que mais de 20.000 pessoas morreram no Brasil em decorrência do câncer coloretal em 2020. A taxa de mortalidade entre mulheres foi maior, com 10.350 mortes, enquanto entre homens foram registrados pouco mais de 9.800 casos. Marcelo Aragão, auditor de controle externo do Tribunal de Contas da União, comentou sobre o acompanhamento do TCU. “Nós começamos a fazer um monitoramento, logo após um ano do acordo, mas ai veio a pandemia. Nosso foco estava todo concentrado na tensão especializada, nos hospitais, aprovação das vacinas, enfim (…). Não tivemos a oportunidade de monitorar a implementação”, descorreu.

A última estimativa divulgada pelo Inca no ano passado aponta que são esperados 704.000 novos casos de câncer no Brasil entre 2023 e 2025. As regiões Sul e Sudeste concentram 70% da incidência. Ao todo, foram contabilizados 21 tipos de câncer no país. O tumor maligno mais frequente é o de pele, com mais de 31% dos casos, seguido pelos de mama, próstata, cólon e reto, pulmão e estômago.

A implementação da política nacional de combate ao câncer enfrenta desafios significativos, incluindo a necessidade de monitoramento contínuo e a adaptação dos serviços de saúde para atender à demanda crescente. A pandemia de COVID-19 desviou recursos e atenção, dificultando a execução plena das novas diretrizes. No entanto, a determinação de autoridades e especialistas em saúde pública é crucial para superar esses obstáculos e garantir que os pacientes recebam o tratamento necessário.

Fonte: Jovem Pan

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