Existe um ditado judaico que diz “Cuidado com o que desejas, pois pode ser atendido”, é o caso de nosso prefeito Abilio Brunini.
Os esforços em palavras, atos e ações para que do PT desaparecesse e Emanuel saísse da cena política, enfim tiveram êxito.
Uma trajetória invejavelmente rápida. Vereador, deputado federal e prefeito em 8 anos, com seis de mandato. Ninguém fez isso antes por essas bandas.
Mas o que fazer agora que não restaram inimigos para serem malditos e ele está onde desejava, podendo se transformar no inimigo a ser perseguido por alguém?
Assim como Dom Quixote sempre encontrava seus dragões com quem lutar, a prefeitura está cheia de “moinhos”, prontos para se transformarem no inimigo a ser derrubado, ao vivo pelo Instagram.
Começou com uma “cruzada” contra a prostituição que parou nas “PPPs” do porto. Para a prostituição chique da cidade um silêncio constrangedor, depois de uma grande ameaça de fiscalização que nunca ocorreu.
Quem falava que era a solução para um déficit de 2 bilhões, passou a culpar a “herança maldita” por qualquer probleminha, sem revelar as delícias que a “viúva” oferece e que o fizeram abraçar tão difícil missão.
Na alça de mira está o Conselho Regional de Medicina que teima contra a tal “demanda espontânea” afirmando que nunca foi orientação do Ministério da Saúde, a não ser em casos de epidemia de dengue etc., e que isso prejudica o atendimento da população.
Enquanto o inimigo for a instituição é só bate-boca, o problema é se os médicos forem classificados em “lado de cá e o outro lado”.
Mais recentemente a Arsec, a Agencia Reguladora dos Serviços Delegados de Cuiabá ,que entre outras coisas determina, sob análise, os aumentos de preços da água, esgoto e transporte urbano, foi jurada de extinção.
A agência pode muito bem ser extinta, afinal é um serviço caro e esse trabalho pode ser feito internamente na prefeitura, economizando todo o custo da grande estrutura paga pelo contribuinte.
O que é desnecessário é o chilique. “Sempre contra o povo. Oh raiva”, como disse o prefeito.
O aumento chegará em algum momento e continuará sendo contra o povo que é quem vai pagar. Quanto a “raiva”; um dos princípios da administração pública é a impessoalidade. As emoções de um prefeito, incluído raiva e amor, não podem nortear ações.
Isso pode ser um risco. Academias de ginástica e clinicas capilares que se cuidem.