SITUAÇÕES DE URGÊNCIA

“Burocracia não pode estar acima da necessidade do povo”, diz Baixinha ao rebater deputada

Rennan Oliveira

A vereadora Baixinha Giraldelli (SOL) destaca que a burocracia para que emendas federais sejam encaminhadas para Cuiabá trava o processo de desenvolvimento da cidade. A parlamentar entende que existem normas legais que são exigidas, mas pontua que os parlamentares federais, sejam deputados ou senadores, precisam ajudar a acelerar esses recursos e não criar mais regras.

“Sabemos que existem regras para emendas, mas também sabemos que há situações que são de extrema urgência em nossa cidade. Existem bairros que vivem em estado de calamidade sem o mínimo de saneamento, prejudicando a saúde e o bem-estar de todos, e assim precisam imediatamente de assistência. A burocracia não pode sobressair à necessidade do povo”, declarou ela.

A declaração da vereadora acontece após reunião da bancada federal com o prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), e vereadores aliados na manhã desta segunda-feira, 17 de fevereiro.  Na ocasião, a deputada federal, líder da bancada federal, coronel Fernanda, pediu para que o gestor planejasse os bairros que irão receber recursos. No entanto, Baixinha reforçou a fala do prefeito, que pontuou que as emendas devem ser votadas até antes do carnaval e, por isso, precisa ao menos ser definida para onde será direcionada, e não correr o risco de perdê-las.

“É como o prefeito explicou, não temos tempo para fazer planejamentos e as emendas já serão votadas em breve, sendo assim, que eles decidam se irão colocar na saúde, no asfalto ou na infraestrutura, mas decidam. Posteriormente, trabalhamos os ofícios que definem onde vão ser aplicados os recursos. Isso é minimizar a situação para não perdermos recursos, a deputada precisa entender, porque nosso povo está sofrendo. Quem anda nos bairros presencia o sofrimento”, pontuou.

Sobre o suposto recurso que a deputada alega ter sido encaminhado para a capital no ano de 2024, e até o momento não se sabe como foi aplicado, a vereadora ressalta que no momento a gestão é outra, e todos visivelmente enxergam que nada foi feito anteriormente, por isso, a situação atual é tão precária.

“Tínhamos uma gestão qual temos várias perguntas sobre recursos que chegaram e não foram aplicados, mas agora estamos falando de uma nova gestão, que está preocupada com o que será deste povo que necessita deste recurso. Ando nos bairros todos os dias e sei, vejo, o quanto as pessoas estão padecendo”, afirmou.

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