DEFESA PESSOAL

‘Botão do pânico não adianta’, diz Faissal ao defender que mulheres vítimas de violência andem armadas

O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) defendeu na sessão da manhã desta quarta-feira (19), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), que as mulheres vítimas de violência doméstica tenham o direito de andarem armadas. A medida é necessária, segundo o parlamentar, tendo em vista que dispositivos como botão do pânico e medidas protetivas não são suficientes para diminuir os casos de feminicídio no estado.

A importância da possibilidade da mulher vítima de violência doméstica se defender com o porte de arma de fogo foi debatida na ALMT nesta quarta-feira. O parlamento, inclusive, aprovou em agosto um projeto de lei que permite o porte e posse de armas para mulheres sob medida protetiva decretada pela Justiça.

O texto foi proposto pelo deputado estadual Gilberto Cattani (PL), que teve a filha Raquel Cattani, de 26 anos, assassinada com mais de 30 facadas a mando do ex-marido, em julho de 2024. A fala de Faissal se deu após o deputado estadual Eduardo Botelho citar casos recentes e destacar a importância da criação de dispositivos para aumentar a segurança das mulheres.

“Com relação às mulheres que estão em situação de vulnerabilidade, defendo a tese de que elas andem armadas, tendo um preparo de defesa pessoal. O Estado tem que dar estas condições, porque o botão do pânico não adianta, assim como as medidas de afastamento judicial. Tem que ser algo mais efetivo e defendo que a mulher nestas condições ande armada para se defender”.

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