Foi aprovado ontem, 19/03, em primeira votação, por unanimidade, o Projeto de Resolução que cria o programa ALMT Fiscaliza.
Na justificativa do programa, “reafirmar o compromisso da Casa com a transparência, a eficiência da gestão pública e a melhoria contínua dos serviços prestados à sociedade mato-grossense”.
Ocorre que na mesma sessão que aprovou o projeto, também foi rejeitado um pedido de informações sobre gastos de um agente público estadual, em especial, durante uma viagem de dois dias.
Isso coloca um ponto de interrogação na nominação do projeto. Talvez isso seja feito na segunda votação.
O requerente inquiriu se o governador Mauro Mendes, ao participar dos atos favoráveis a anistia dos envolvidos nos atos de 8/1, no domingo, no Rio de Janeiro, “Se ele foi de Kombi, se gastou dinheiro particular dele ou se utilizou recursos públicos. Porque, se utilizou recursos públicos, é dever da Assembleia fiscalizar”, disse Lúdio Cabral.
Mauro já se negou a falar sobre o assunto durante entrevista coletiva, também no dia de ontem, durante a visita do ex-governador de São Paulo, João Dória Jr.
O mais provável, é que a negativa ao pedido de informações, não seja uma proteção, mas sim o aguardo para que seja incluído o nome do vice governador que também foi ao evento, após a Câmara Municipal de Cuiabá enviar o mesmo pedido sobre os gastos do prefeito Abilio Brunini, que deu um susto em Bolsonaro, falou que não ia, mas foi.