Na última quinta-feira (12), o prefeito da capital, Abílio Brunini (PL), afirmou que pretende acabar com os radares da cidade e os substituir os já existentes por lombadas eletrônicas. De acordo com o chefe do executivo, o atual cenário tem saído caro para os cuiabanos.
“Eu não quero mais radares. Eu quero mudar isso. O contrato com a empresa não dá para a gente tentar prorrogar porque trata-se de radares (…) Eu quero o que se chama lombada eletrônica, que é onde você passa, vê a velocidade que você passou, e é bem identificado onde está. O contrato com essa empresa [atual] não tem esse instrumento à disposição para poder prestar esse serviço”, disse.
Ao ser questionado sobre a despesa que a medida traria a Cuiabá, Abílio explicou que esses radares “escondidos” saem mais barato para a prefeitura, mas mais caro para o cidadão e ainda que possuem uma característica “quase que de caça-níquel”.
“O cidadão acaba sendo penalizado muitas vezes por má sinalização e por equipamento escondido. Quando a gente coloca um equipamento que é um pouco mais caro para o município, mas traz um pouco mais de conscientização, ele traz mais resultado. Porque se a ideia do radar é a redução da velocidade, o cidadão furando o radar e tomando multa, [significa que] ele passou acima do limite de velocidade, então não teve o efeito esperado da redução da velocidade. Teve apenas um efeito punitivo”, explicou.
Segundo Abilio, a ideia é realizar a abertura de uma licitação ou uma adesão de ata, para conseguir contratar os serviços que serão complementados.
“Naturalmente, a empresa [atual] vai remover os produtos que são dela. E assim que ela remover, a gente tomará outras propostas”.