No último domingo (12), o prefeito da capital mato-grossense, Abílio Brunini (PL) declarou que os serviços da saúde podem ser terceirizados se servidores fizerem greve, disse á imprensa. Para ele a paralisação é ilegal e não será permitida a interrupção dos atendimentos nas unidades municipais.
“Qualquer greve neste momento é uma greve ilegal. Se o servidor optar por entrar em greve, nós vamos judicializar e contratar uma empresa para prestar o serviço que ele se omitiu em fazer. Aí é o caminho da terceirização”, declarou o prefeito.
A ameaça de paralisação por parte dos servidores veio para que mantenha o pagamento do adicional de insalubridade com valor extra, o que segundo o prefeito, será reduzido neste mês de outubro, seguindo os parâmetros da legislação.
A redução não irá impactar os vencimentos dos servidores concursados ou daqueles que ingressaram na Secretaria de Saúde por meio de processo seletivo, mas os demais 30% dos trabalhadores terão. Para compensar, a gestão prometeu o reajuste do Prêmio Saúde como forma de compensação.
O prefeito afirmou que, havendo prolongamento do estado de greve, a Secretaria de Saúde vai abrir um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) e encaminhará os processos à Justiça para que seja definida a exoneração dos servidores.
“Se ameaçarem greve, nós ameaçamos substituir o procedimento de funcionamento e vamos para a linha de enfrentamento. Mas a população não vai ficar sem atendimento. Nem que eu tenha que contratar o serviço da rede particular, nas clínicas particulares, não vou deixar a população sem atendimento”, finalizou Abilio.

