"INTERFERÊNCIA DO PREFEITO"

Vereadora deixa chapa feminina e irá fazer parte do G6

A chapa à Mesa Diretora da Câmara de Cuiabá “G5” ganhou uma sexta integrante, a vereadora eleita Maria Avallone (PSDB), primeira mulher do grupo, que atualiza o nome do grupo para “G6”. A vereadora havia fechado acordo com a chapa feminina, inclusive, era cotada para ter um dos cincos cargos da executiva. No entanto, Maria Avallone passou a ficar incomodada com a interferência do prefeito eleito Abilio Brunini (PL) no grupo que tem a Paula Calil (PL) como candidata à presidência e preferiu compor com o “G6” pela questão da independência.

“Eu estive com eles, fiz essa reflexão e compartilhamos o mesmo sentimento, o mesmo propósito de ajudar e fazer mudanças. Foi esse grupo que vi ter uma independência para a gente poder estar ajudando a adminisatrar nossa cidade”, falou Maria Avallone nesta segunda-feira (9) à Rádio Cultura.

A definição foi amadurecida neste fim de semana após Demilson Nogueira (PP), um dos vereadores do “G6”, colocar o grupo em evidência ao anunciar a intenção da chapa lançar um nome à presidência. Maria Avallone admitiu a possibilidade.

“Conversamos entre nos seis e realmente acho que a Câmara tem que ter independência. O poder Legislativo não pode ficar submisso ao Executivo. Aliás, nós vereadores, temos que legislar e fiscalizar o Executivo. Quanto ao candidato a presidente vamos estar escolhendo. Estamos essa semana nos reunindo para realmente chegarmos a uma decisão”, disse a vereadora.

Além de Maria Avallone e Demilson Nogueira, o “G6” tem Dilemário Alencar (União Brasil), Daniel Monteiro (Republicanos), Eduardo Magalhães (Republicanos) e Sargento Joelson (PSB). Avallone detalhou que um consenso entre os vereadores é pela descentralização do “poder”. De acordo com ela, na gestão do Chico 2000 (PL), as decisões ficam concentradas na figura do presidente. Mas eles querem mudar essa constante, atribuindo mais “poder” as demais vereadores que ocuparão a mesa diretora.

“Hoje, na Câmara, só o presidente tem o poder de administrar. Acho que tem que dividir esse poder, dentro da mesa cada vereador poder ter uma atribuição maior”, opinou.

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