Por conta de um “reality” pode ter se descoberto falcatruas com dinheiro público.
O ex-suplente de deputado estadual Jajah Neves, obteve emenda parlamentar do presidente da Asssembléia Legislativa, Eduardo Botelho, no valor de R$ 450 mil.
O parlamentar agora se diz ludibriado e que o objeto do projeto era diferente no papel, tendo pedido ao MP que investigue o fato, já que parte do dinheiro já foi pago.
Depois disso descobriu-se que o ex-suplente já recebeu mais de R$ 2.7 milhões em emendas parlamentares.
Entre os projetos aprovados pela Secretaria de Cultura de Mato Grosso para o mesmo requerente, além desse “reality”, está um documentário sobre Várzea Grande que nunca foi entregue, que seria fruto de uma emenda do deputado Alan Kardec com valor de R$ 200 mil, que até o momento não se pronunciou.
Parece que o material para investigação é farto.
O secretário de Cultura Jefferson Neves que substituiu Beto dois a um, que recentemente reclamou da dificuldade de liberação de emendas parlamentares depois da “CPI do sertanejo”, deve se preocupar com a própria pasta, já que se o trabalho de investigação for sério, deve atingir a Secretaria de Cultura, que no mínimo terá de explicar como alguém, sem prestar contas de contratos anteriores consegue ter novos projetos aprovados e dinheiro liberado como se tudo estivesse na mais perfeita ordem.