ALTA PERICULOSIDADE

Sandro Louco vai para ala de segurança máxima após ordenar rebelião

Citado como líder do Comando Vermelho em Mato Grosso e considerado de alta periculosidade, Sandro da Silva Rabelo, conhecido como “Sandro Louco”, foi transferido para o Raio 8, ala de segurança máxima da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, após supostamente ordenar rebelião, contratar hacker para inserir falso alvará de soltura em sistema do judiciário e comprar uma arma de fogo para a mãe, de dentro da cela.

As ordens foram apontadas por um relatório da Coordenadoria de Inteligência Penitenciária, de novembro de 2024. No documento, consta a existência de bilhete, relatando que Sandro Louco teria determinado uma rebelião no interior da unidade prisional, em razão das ações do programa Tolerância Zero, do governo do Estado, que tem endurecido os procedimentos da unidade.

“O penitente [Sandro Louco] faz uso de pessoas próximas, como seus familiares, amigos e advogados, para a tomada de decisões e delegação de tarefas para a execução de crimes, bem como, para exercer poderes sobre a sociedade”, diz trecho

Ainda segundo o relatório, foi revelado que Sandro Louco teria contratado um hacker para inserir dados falsos no sistema judiciário, incluindo um alvará de soltura em favor dele. Diante disso, a Polícia Civil requereu que Sandro Louco fosse transferido para uma penitenciária federal.

O colegiado de magistrados, no entanto, decidiu pela inclusão do líder do CV no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Além disso, as visitas para ele foram limitadas a cada 15 dias, com duas pessoas por vez e por no máximo duas horas, sem contato físico e sem passagem de objetos. Também foi determinado duas horas diárias de banho de sol em grupos de até quatro presos, desde que não haja contato com presos do mesmo grupo criminoso.

“Entrevistas sempre monitoradas, exceto aquelas com seu defensor, em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos”, diz trecho

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